De Frente com Minha Crença: Transformando Dor em Coragem e Constância
Olha que coisa angustiante…
Estava tentando falar sobre meus sonhos, meus projetos, para uma das pessoas mais especiais da minha vida — e simplesmente a pessoa me colocou lá pra baixo. Disse que, se eu quisesse alcançar tal coisa, teria que trapacear e passar por cima de alguém…
Cara, sério, meu semblante caiu.
Parecia que toda a minha autenticidade estava indo bueiro abaixo.
Me coloquei em um lugar de dúvida:
Será?
Será que não existe espaço para mim, que só quero mudar de vida e me expressar, compartilhar o que há de verdadeiro em mim?
Sinceramente, senti tanta raiva, tanta chateação.
Mas, ao mesmo tempo, algo dentro de mim sabia:
Não, eu não vou me diminuir.
Não vou me colocar de novo nesse lugar em que vivi por tantos anos.
É uma decisão!
Eu não vou recuar.
Eu não vou abandonar meus desejos, meu propósito.
Sinto muito por quem não quer me acompanhar.
Sinto muito por quem não acredita em mim.
Quer saber? Talvez seja até melhor assim…
Talvez isso me dê mais sangue nos olhos.
Quem sabe essa dor é o combustível que eu precisava para provar, para mim mesma, que eu posso, que eu sou capaz, que eu realizo, que eu consegui!
Quando a Crença Limitante Fala Mais Alto
A verdade é que acabou de acontecer.
Estou aqui, na festa de uma amiga, estava feliz, leve, querendo compartilhar meus planos. Mas ao ouvir e ver o semblante da pessoa dizendo que eu não iria conseguir, os sentimentos vieram à tona.
Peguei meu celular aqui mesmo, no meio da festa, e estou desabando em palavras, escrevendo com os sentimentos vivos, nesse exato momento.
Quero usar isso como combustível.
Posso, né?
O que mais seria errado?
Reprimir de novo? Não.
Eu não quero mais prender nada.
Eu quero me expressar. Eu quero ser eu.
Reflexão: O Espelho das Crenças
E dando continuidade…
As palavras que ouvi ontem ficaram ecoando em minha mente:
“Você não vai conseguir, só se trapacear, passar por cima de outras pessoas…”
Mas, depois de uma noite de sono, de pensar sem o peso da raiva — porque ontem eu fiquei muito brava — cheguei a uma conclusão:
No fundo, aquela pessoa não falou por maldade.
Ela apenas externizou minhas próprias crenças limitantes diante de mim, como um espelho colocado à minha frente.
Ela sou eu.
Meu próprio reflexo.
Dizendo a mim o que eu não tinha coragem de dizer em voz alta.
Hoje, com o coração mais sereno, posso dizer que isso foi uma lição prática de des-sintonização de uma crença.
E quer saber?
Toda aquela raiva e angústia de ontem se transformaram em gratidão.
Liberando a Crença Limitante: Uma Escolha Consciente
Agora, em voz alta, digo:
“Ok, crenças, obrigada.
Sei que a verdade não é essa.
Sei também que eu não conseguiria se ficasse te prendendo aqui dentro.
Mas eu te liberto.
E me liberto.”
Eu vou conseguir.
Quando?
Não está no meu poder de saber.
Mas o que está no meu poder, eu farei.
E assim como as águas do planeta seguem as leis da rotação da lua, meus resultados seguirão as leis da minha constância.
Constância: A Verdadeira Força Silenciosa
Hoje, meu lema é:
Fé de que sim, posso!
Posso construir meu mundo de oportunidades com honestidade, estratégias e dedicação.
Fé de que a constância será minha melhor amiga.
Porque a constância:
- Supera o medo.
- Supera talento.
- Supera qualquer coisa.
A constância é como a força que move os mares — invisível, mas imparável.
Minhas decisões, minhas escolhas, minhas ações…
São as águas que já estão fluindo.
Gratidão até pela Dureza
Quer saber?
Hoje estou até grata por ter ouvido aquilo.
Doeu na hora, é verdade.
Mas era preciso.
É preciso encarar as sombras — só assim elas se dissipam.
Estou aprendendo a des-sintonizar.
Estou aprendendo a sintonizar.
E sigo…
- Sintonizando comigo,
- Com mais coragem,
- Com mais verdade,
- Com mais autenticidade,
- Com mais vida.
✨ Escrevo e me curo. Porque cada palavra me devolve a mim.