Quando o Aniversário é Simples e a Alma Está em Festa

Um dia que começa leve, mas pulsa forte por dentro

Hoje é meu aniversário.

Não houve grandes festas, decorações extravagantes, nem multidões reunidas para celebrar.

Mas, sinceramente? Houve algo muito maior. Houve o essencial.

Houve o que realmente me alimenta por dentro.

Os pequenos gestos que aquecem o coração

Tive os abraços sinceros e amorosos dos meus filhos e do meu marido.

Recebi um presentinho carinhoso da minha mãe, um abraço apertado e aquele olhar que diz tudo sem dizer nada.

Minhas irmãs deixaram mensagens cheias de afeto, mesmo distantes fisicamente, senti-as perto.

Alguns amigos e colegas me felicitaram pelas redes sociais — e mesmo num simples “parabéns”, eu senti vibração boa, aquela que chega e acaricia.

Amor em forma de pão doce, desenhos e música infantil

E teve algo que tocou profundamente: minhas alunas do reforço.

Ah… Elas prepararam um pão doce, um refrigerante, e trouxeram com elas a música tradicional, “Parabéns pra você” e até a famosa “Com quem será…”.

Cantaram com alegria. Me olharam com olhos brilhando de afeto.

Fizeram cartinhas, desenharam com amor… e ali eu soube: era tudo o que eu precisava.

A carta da minha filha: a cereja do bolo da minha vida

Ganhei uma carta da minha filha. E foi a cereja do bolo da minha vida.

Ali, vi não só palavras lindas e sinceras — vi uma escritora natural, uma alma que sussurra com poesia.

Ah, se ela soubesse o quanto o mundo precisa de suas palavras, do brilho da sua essência...

Que orgulho eu senti dela.

E que orgulho eu sinto de todos os meus filhos.

Amo cada um com um amor que não cabe em forma alguma. Só pulsa, transborda, silencia — de tão profundo.

Lasanha e amor: uma combinação que completou meu dia

Mais tarde, meus filhos e meu marido me presentearam com um gesto que aqueceu: prepararam minha comida preferida no jantar — lasanha.

Sabe aquele carinho que vem em forma de tempero, de cuidado silencioso? Foi isso.

Quando a simplicidade vira celebração da alma

E então percebi: eu não preciso de mais nada.

Porque já tenho tudo.

Tenho presença. Tenho amor. Tenho simplicidade.

Tenho gestos miúdos que são gigantes.

Tenho minha alma sendo tocada, dia após dia, por essas delicadezas que o mundo apressa e ignora — mas que pra mim são tudo.

E lá se foi mais um ciclo… mais um ano de vida ou menos um ano de vida? Não sei responder — afinal, tudo depende da perspectiva. Eu escolho pensar que ganhei mais um ano de aprendizados, de lições vividas, de crescimento interior. E quantos anos ainda terei pela frente? Não sei. Mas isso nem é o mais importante.

O que importa mesmo é tudo que já conquistei… e não, não estou falando de bens materiais. Estou falando do quanto cresci como ser humano, do quanto nutri sentimentos bons, laços verdadeiros. Quero olhar minha retrospectiva de vida e sentir leveza. Sentir que toquei alguém com meu amor, com dedicação, com palavras certas — escritas ou faladas. Que olhei nos olhos, senti empatia, fui ombro, fui ponte, fui amiga, fui mãe… cumpri meus papéis com amor. Servi.

Isso é o que quero levar comigo quando for. Isso é o que me faz estar em festa por dentro hoje.

Hoje, celebro com gratidão o que realmente importa

Hoje, no meu aniversário, estou em plena gratidão.

Não há fogos, mas há luz.

Não há multidões, mas há coração.

Não há luxo, mas há verdade.

E essa verdade me basta. Me preenche. Me celebra.

A vida não precisa ser barulhenta para ser imensa.

Às vezes, o que é mais divino vem mesmo em silêncio,

com cheiro de lasanha,

papel de cartinha

e abraços apertados.

Hoje, minha alma está em festa.

Estou Sintonizada Comigo e com a Vida!

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