Escrevo a Vida e Rescrevo: O Poder de Ser Roteirista da Minha Realidade
A visualização criativa e cocriação da realidade são mais do que conceitos — são formas de viver com presença, intenção e imaginação. São o fio invisível que costura pensamentos, emoções e experiências em um tecido vibracional chamado vida.
Escrevo a vida à medida que vou vivendo… depois, rescrevo.
O que isso significa para mim?
Significa que cada passo que dou se transforma em palavras. Escrevo minhas vivências — horas, dias, meses, anos — e até o passado, quando ele volta a pulsar dentro de mim. Isso é a vida pensando e se expressando através de mim. E quando as experiências não se alinham com o que eu esperava, eu rescrevo…
Dentro de mim, há um universo onde sou livre. Posso ser a chefe, a amiga, a protagonista das minhas novelas internas. Aqui, não há regras. Posso ser vilã, mocinha, perfeita, desengonçada… Tudo cabe nesse palco que é o meu mundo interno.
Mas esse mundo imaginário não é apenas fantasia — ele é filtro. Ele traduz o que sinto como verdade para o mundo real, onde tudo vibra e reverbera em forma de consequência.
Da imaginação para a criação consciente
Esse espaço invisível — o da imaginação — é o mundo causal. É dele que nasce tudo o que se manifesta no mundo sensível, o das consequências. A vida sai do invisível para o visível, do sentir para o viver.
Talvez isso não faça sentido para muitos, mas para mim soa como uma bela canção. Aqui dentro, existe um poder de imaginação que adormeceu lá na infância, distorcido pelos sentimentos primitivos. Agora, um véu se rasga. Uma fresta de luz se abre. E esse entendimento floresce, mesmo que só para mim.
Minha mente é palco: das ideias, das encenações, dos ensaios do grande espetáculo da vida no agora. E, para que o show aconteça com harmonia, alguns recursos são essenciais.
A imaginação precisa de direção
Percebi que a imaginação solta é como uma criança sozinha no mundo — cheia de sonhos, devaneios, peças desconexas. Sabe aqueles sonhos malucos que não fazem sentido? São como pedaços de um quebra-cabeça jogados ao vento.
Mas essa criança imaginativa precisa de alguém que a conduza. Um guia. Um adulto. E é aí que entra a visualização criativa.
A visualização pega a imaginação pela mão. Ela conduz o sonho com intenção: do roteiro à ação, do pensamento ao sentimento. É através dela que “mentimos” para nós mesmos no bom sentido — pois o subconsciente não sabe o que é real ou imaginário. Ele acredita no que sente.
Eu sou roteirista do meu grande show
Visualizar é ensaiar o espetáculo da vida antes mesmo de subir ao palco. É como um replay de uma novela que terminou na sexta — quem viu, já sabe o final.
Na minha mente, sou roteirista. Sou quem escreve, quem decide. E cada personagem da minha vida é parte integrante dessa história. Cada pessoa, cada situação, está contribuindo para que eu — a protagonista — viva a grande obra que escolhi criar.
Sintonizar comigo mesma é isso: reconhecer o meu poder de imaginar, sentir e criar.
É confiar no palco interno que ensaia a vida que desejo viver.
É me permitir escrever… e, se preciso for, rescrever.
✨ Porque tudo o que eu escrevo com o coração… o Universo coescreve comigo.